Em novembro, Aracaju registrou deflação de 0,10%

Análise realizada pelo Observatório da Indústria do Sistema FIES, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que, em novembro deste ano, a capital sergipana registrou deflação de 0,10%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. A deflação é um processo inverso à inflação, ou seja, uma redução no índice de preços ao consumidor, uma queda de preços. Com o resultado de novembro, a inflação acumulada no ano de 2025 chegou a 4,12%.

O objetivo desse índice é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para essa pesquisa foram comparados os preços coletados entre 1 e 30 de novembro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 1 a 31 de outubro de 2025 (base).

Cesta de produtos analisados pelo IPCA

Em Aracaju, no período analisado, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para medir o comportamento dos preços, cinco apresentaram deflação: Transportes (-0,83%), Comunicação (-0,68%), Artigos de residência (-0,63%), Alimentação e bebidas (-0,21%) e Educação (-0,06%).

Por outro lado, dos quatro grupos que registraram aumento nos preços para o mesmo intervalo, destacou-se o grupo de Vestuário ao registrar inflação de 0,50%. Em seguida ficaram os grupos de Despesas pessoais (+0,37%), Habitação (+0,34%) e Saúde e cuidados pessoais (+0,27%).

Deflação de 0,15% na cesta de quem recebe até 5 salários, em Aracaju

O IBGE também mensura, em Aracaju, a variação de preços da cesta de consumo de famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe da família assalariado.

Para esse público, a pesquisa é feita através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou deflação de 0,15%, em novembro de 2025. No período analisado, verificou-se redução de preço em cinco dos nove grupos de produtos e serviços analisados, são eles: Transportes (-1,06%), Comunicação (-0,89%), Artigos de residência (-0,89%), Alimentação e bebidas (-0,16%) e Educação (-0,13%). O intervalo de comparação é o mesmo do IPCA descrito acima.

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